sexta-feira, 23 de julho de 2010

QUANDO A LEITURA NÃO VALE A PENA.

Outro dia, assistindo ao MTV Debate, ouvi o apresentador Lobão dizendo aseguinte frase: "leiam, leiam, o importante é ler, nem que seja q revista Caras" (se a frase não era exatamente essa, o conteúdo era o mesmo). Entendo perfeitamente o que ele quis dizer, afinal vivemos em um país onde a média de livros lido por cada pessoa é de apenas 1 livro por ano (sad but true, como diria o metallica). Mas essa hisória está para ser mudada, pois chegou ao Brasil o "célebre" THE BIG BUTT BOOK (O livro da bunda grande). Sim meus caros, um livro que interessará ao povo brasileiro! Afinal todo conteúdo é de fotos e comentários sobre bundas femininas do mundo todo, e nessa edição, contando com nossa representante, a fantástica mulher melancia, mostranto toda sua sabedoria.
Transcreverei a seguir o release do livro:
"A história do bumbum feminino é tema de "The Big Butt Book" (372 páginas, ed. Taschen) "o livro do grande bumbum", em tradução livre --, publicação que ganha nas próximas semanas edição brasileira.
Para contar a história dessa parte do corpo da mulher, além de imagens de fotógrafos como Elmer Batters, Ellen von Unwerth, Richard Kern e Terry Richardson, o livro tem textos e entrevistas com pessoas ligadas ao universo do erotismo, como o cineasta Tinto Brass e o quadrinista Robert Crumb, conhecido por seus desenhos de mulheres voluptuosas.
Entre as mulheres que aparecem em fotografias de "The Big Butt Book" está a atriz e modelo pin-up Bettie Page (1923 - 2008), Buffie the Body -- modelo norte-americana conhecida por seu grande bumbum -- e, como representante brasileira, a dançarina e funkeira Mulher Melancia.
O livro é de autoria de Dian Hanson, editora norte-americana de revistas eróticas masculinas."

Bem, já que vivemos em um país onde sexo é tudo e erotizamos até crianças fazendo-as dançar funk, certamente esse livro se tornará um grande sucesso entre o público masculino brasileiro, e por que não, entre o público feminino também, afinal, é fato que muitas mulheres brasileiras preferem se destacar usando a bunda e não o cérebro (talvez porque ao invés de estar na caixa craniana, o cérebro tenha escorrido para os glúteos).
Voltando à frase do Lobão citada no começo dessa matéria, será que realmente é importante ler qualquer coisa, mesmo que seja lixo, mesmo que seja leitura manipuladora? Se a pessoa lê qualquer coisa sem ter senso crítico certamente será manipulada! Antes de ler, o cidadão precisa saber criticar. Vemos tantos "intelectuais" cuja boca mais parece um esgoto, mas são elevados a nível de gênios por que as pessoas comuns não conseguem parar para pensar naquilo que esses seres falam/escrevem. É por essas e outras que livros falando sobre bundas conseguem fazer sucesso, porque as pessoas não sabem discernir o que é uma boa leitura, nem que seja com a pura intenção de se distrair, das merdas enfiadas goela abaixo da população. Pelos deuses nórdicos! Me digam: o que leva uma pessoa preferir comprar um livro onde só tem fotos de bundas oa invés de comprar "1984" do George Orwell? No Brasil se vê bundas em todo lugar! O que mais vemos aqui são bundas na televisão, no carnaval, nos jornais e revistas, na música, é bunda pra todo lado! E ainda me aparecem com um livro explorando bundas femininas...ainda se fossem bundas masculinas, a bunda do Jhonny Depp, do George Clooney, Jared Padalecki, Jensen Ackles...mas não, como sempre, estão explorando a mulher, lembrando que a editora do livro também é editora de revistas masculinas.
Vale realmente a pena ler de tudo? É um livro completamente sem sentido!
Muitas pessoas que nunca leram qualquer outro livro na vida vão comprar "The big butt book", obviamente que não será pela parte escrita no meio do livro, nem para analisar as técnicas fotográficas, mas simplesmente para "gozar" de uma "leitura", que para ele será agradável, pois para ver fotos não se precisa ser alfabetizado. Sendo, analfabeto de pai e mãe, analfabeto funcional ou até mesmo pessoas alfabetizadas, todos vão ter a mesma sensação ao folhear esse livro. Acho que é o primeiro livro do mundo que será "lido" por analfabetos, pois como o objetivo não tem nada a ver com o conteúdo escrito, pouco importam os textos.
Óbvio que esse livro não é o primeiro, nem o último, nem o único dessa espécie, aliás, o problema nem é tanto o livro em si, e sim o fato de que as pessoas não são capazes de ler e justamente por isso, livros como esse fazem sucesso, não necessitam que o leitor tenha o mínimo de inteligência.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

SINCERAMENTE??!

QUEM PROCURA ACHA!! POR QUE AO INVÉS DE ESTUDAR, FICA QUERENDO ENGRAVIDAR PRA GANHAR PENSÃO E BOLSA FAMÍLIA?
BEM FEITO! MERECEU!
DEPOIS PAGA DE COITADINHA...AFF, QUE NOJO...
ESTUDAR QUE É BOM, NINGUÉM QUER, FAZER FILHO PRA SE DAR BEM NA VIDA, ISSO QUER!
TEM MAIS É QUE SE FUDER MESMO!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

"Geração N": estamos criando jovens incapazes?

MAIS UM ARTIGO QUE NÃO É MEU, MAS É TÃO BOM QUE RESOLVI POSTAR, AFINAL, LIDO COM ESSE TIPO DE "GERAÇÃO N" TODOS OS DIAS, E TENHO CERTEZA Q VC TB LIDA!

Autor norte-americano critica exagero dos pais em relação ao estímulo positivo dos filhos. O resultado? Uma geração de narcisistas

Rob Asghar, ensaísta e articulista norte-americano, aponta em um artigo recente no Huffington Post o surgimento do que ele chama de "geração N", formada por jovens narcisistas. Para ele, os pais norte-americanos, atormentados pela culpa por trabalhar muito ou por optar pelo divórcio, estão criando filhos sem limite algum. Inseguros, eles temem que o filho não goste deles, cedem a qualquer pedido das crianças e celebram toda e qualquer "conquista" do filho - até uma formatura de pré-escola.

O resultado é uma geração que se sente no direito de tudo, sem precisar trabalhar duro por nada. Rob cita uma pesquisa desenvolvida em conjunto pela San Diego State University e pela University of South Alabama, que concluiu que o narcisismo dos jovens norte-americanos cresceu nos últimos 15 anos - e que os Estados Unidos podem passar por problemas sociais quando estes jovens chegarem à idade adulta e assumirem cargos de poder.

O estudo, que envolveu dezenas de milhares de jovens universitários, detectou traços de "auto-respeito exagerado" e de um "infundado senso de merecimento". Alguns pesquisadores chegaram a afirmar que a crise econômica mundial recente, desengatilhada por decisões de alto risco, já seja um resultado do narcisismo da geração.

Para Maria Irene Maluf, especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial, esse cenário é comum aqui no Brasil também. Os pais que temem perder o amor dos filhos representam uma inversão absoluta de papéis. "Na minha época - eu tenho 57 anos e minha filha, 32 - eram os filhos que temiam perder o amor dos pais", contrapõe. Hoje, este temor influencia até na transmissão de valores.

Oprimidos pela culpa ou afundados no próprio narcisismo, os pais temem colocar limites em seus filhos e criam crianças que serão eternamente dependentes deles. Sem parâmetros claros, as crianças crescem sem valores: não sabem respeitar os pais, pois nunca ouviram uma repreensão simples como "enquanto uma pessoa fala, a outra escuta". Se alimentam mal e só comem quando querem, pois jamais os pais foram firmes e exigiram que ela se sentasse à mesa durante uma refeição. "Limite é a ética em ação", explica Maria Irene. "Pais e mães narcísicos criam fracos", resume.

Idade da influência

O psicólogo Caio Feijó, autor de "Pais Competentes, Filhos Brilhantes" (editora Novo Século), ressalta a importância do papel de pais e mães nas expectativas e na autoimagem da criança - e alerta que esse poder é limitado pelo tempo. "Os pais só têm uma influência grande sobre os filhos até antes da puberdade, por volta dos 10 ou 11 anos. Depois disso, vem o resultado", diz.

"Dependendo de como os pais conduzem essa influência, eles criarão expectativas nos filhos sobre o que eles podem ou não alcançar", continua. E o estímulo em excesso pode prejudicar tanto quanto chamar seu filho de "burro" ou de "inútil", especialmente quando este estímulo indica uma projeção - por exemplo, aquele pai que é dentista e sempre comenta que o filho "vai ser um dentista genial, igual ao papai", ou aquela mãe que sempre quis ser bailarina, mas não pôde estudar quando pequena, então matricula a filha em aulas diárias da dança, ainda que a menina não mostre o menor talento ou interesse pelas sapatilhas. "A superproteção traz consequências tão graves quanto o abandono", finaliza.

Características da "Geração N":

- Não têm noção de limite
- Acham que são merecedores de tudo
- Não sabem se esforçar para conseguir algo
- Não sabem como agir em situações adversas
- São criados por pais narcisistas, que competem entre si
- Não respeitam os outros

FONTE: http://delas.ig.com.br/filhos/geracao+n+estamos+criando+jovens+incapazes/n1237687814063.html